Estudo aponta que dormir pouco depois dos 50 anos aumenta riscos de demência

Sono curto a noite pode aumentar as chances de desenvolver problemas neurológicos

Dormir pouco após os 50 anos é prejudicial para a saúde neurológica – Freepik

Segundo um estudo publicado nesta terça-feira, 20, na revista científica Nature Communications, dormir pouco à noite após os 50 anos pode colaborar para o surgimento de doenças neurológicas relacionadas à demência. 

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O estudo, realizado por cientistas da Universidade de Paris e do Reino Unido, acompanhou durante 25 anos a rotina de 8 mil voluntários entre 50 e 70 anos e constataou que aqueles que dormiam 6 horas ou menos por noite apresentaram 30% de chances de desenvolver demência em relação a aqueles que dormiam 7 horas ou mais. 

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A análise mostrou que, 30 anos depois de começarem os estudos, 521 participantes tinham uma idade média de 77 anos e foram diagnosticados com demência. Além da saúde do sono, os pesquisadores relacionaram as causas da demência a problemas psicológicos como a depressão. Eles também levaram em consideração os pacientes que fumavam, bebiam, tomavam medicamentos e não se alimentavam bem. 

Os autores do estudo alertam que a pesquisa possui limitações já que ela foi baseada no autorrelato dos pacientes e por isso, corre o risco de ter interferências de informações simuladas. 

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