Empresa apresenta solução para identificar pessoas vacinadas contra a Covid-19
Um dos meios digitais eficazes para o êxito nesse controle é a identidade autossoberana
Um dos meios digitais eficazes para o êxito nesse controle é a identidade autossoberana
Além do grande desafio da imunização contra a Covid-19, já iniciada em mais de cinquenta países, existe a necessidade estratégica em termos de saúde pública e logística de manter o controle sobre quem já foi vacinado, com qual tipo de produto, administração da primeira e da segunda dose.
Um dos meios digitais eficazes para o êxito nesse controle é a identidade autossoberana, composta por informação das redes e relações que cada indivíduo constrói ao longo da vida, na interação com órgãos públicos, outras pessoas, escolas, trabalho, bancos, serviços e sistemas. Simplificando, ela abriga mais do que o número do CPF ou RG, podendo armazenar a formação acadêmica, profissão e, até mesmo, a informação vacinal de cada indivíduo.
“No que se refere à privacidade e veracidade das informações, a identidade autossoberana é uma das opções mais seguras, pois ela é uma plataforma descentralizada e dá ao usuário o controle das suas credenciais. Este sistema permite que o titular escolha quais informações quer compartilhar no acesso a um site ou um local, como um guichê de embarque, por exemplo”, explicou Bruno Ribeiro, gerente de inovação da Certisign, empresa especialista em identidade e segurança digital.
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E, um dos benefícios da identidade soberana é permitir que os dados pertençam aos próprios indivíduos, e não a terceiros. De acordo com Ribeiro, isso também minimiza os riscos de vazamento de dados e violação de privacidade dos clientes das empresas, pois quanto mais dados elas retêm, maior é o risco que correm.
Uma das formas de se implementar a rede descentralizada de identidade autossoberana é por meio de um blockchain. Funcionaria da seguinte forma: O titular utiliza uma carteira virtual em seu smartphone para criar a identidade, que pode ser emitida por meio de um blockchain público ou privado.
Assim, para obter a credencial de vacinação, por exemplo, o usuário acessaria o órgão competente e se autenticaria nele por meio de uma senha, validação biométrica, entre outras opções. Ao identificá-lo, a instituição emite uma credencial de vacinação para a sua identidade autossoberana, registrando a operação no blockchain. A credencial é então armazenada na carteira do usuário.