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Cientistas argentinos provam que plasma de recuperados reduz mortes por Covid

Com base nos resultados, o estudo diz que em todos os pacientes a incidência da doença grave foi cortada pela metade

Cientistas argentinos provam que plasma de recuperados reduz mortes por Covid – Freepik

A administração de plasma de convalescente a pacientes com Covid-19 nas primeiras 72 horas da doença reduz pela metade o risco de quadro crítico, concluiu um estudo liderado pelo infectologista argentino Fernando Polack e publicado pelo The New England Journal of Medicine.

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“É uma alternativa se alguém com mais de 65 anos se infectar. Mas é como um seguro-saúde, você tem que ter quando ainda está saudável, porque não há tempo a esperar e ver o que acontece: se você está mal, o plasma é inútil”, resumiu Polack.

O estudo recém-publicado na revista científica aborda os resultados da administração precoce de plasma com alto teor de anticorpos para prevenir formas graves da covid-19 em adultos mais velhos.

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Com base nos resultados, “o estudo diz que em todos os pacientes a incidência da doença grave foi cortada pela metade”, indicou.

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“Temos certeza de que o plasma é útil nos primeiros três dias de doença, ou seja, você tem (um prazo de) 72 horas de sintomas para recebê-lo”, disse o cientista à Rádio Con Vos nesta quinta-feira.

Ainda, Polack explicou que os resultados dependem da quantidade de anticorpos presentes no plasma.

“Os melhores provedores são os pacientes que foram hospitalizados porque têm mais anticorpos e as pessoas que foram vacinadas”, disse ele, definindo estas últimas como “doadores privilegiados em potencial”.

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