Desde o momento em que foram anunciados os primeiros registros da variante Ômicron, as autoridades de saúde ao redor do mundo confirmaram casos que já estão presentes em cinco continentes: África, América, Ásia, Europa e Oceania. Durante conferência da Reuters Next, nesta sexta-feira, 03 de dezembro de 2021, a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse que essa nova linhagem do coronavírus é muito transmissível.
Junto com a afirmação, Soumya Swaminathan também fez uma declaração para tranquilizar a população: “Até que ponto devemos ficar preocupados? Precisamos estar preparados e cautelosos, não entrar em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás”.
O contexto diferenciado envolve o que a cientista-chefe da OMS disse sobre o mundo estar com uma preparação melhor desde o começo da pandemia, por conta das vacinas. Mas, ainda é preciso esperar mais pesquisas e estudos para que respostas mais efetivas sobre a Ômicron sejam feitas.
“Precisamos esperar, espero que (a cepa) seja mais amena… mas é muito cedo para tirar conclusões sobre a variante como um todo”, afirmou Swaminathan. Ainda, a cientista disse que 99% das infecções em escala global são de origem da variante Delta. “Esta variante (Ômicron) teria que ser mais transmissível para competir e se tornar dominante em todo o mundo. É possível, mas não há como prever”.
+++ Rio de Janeiro acrescenta mais locais para a apresentação do passaporte de vacina
+++ Novembro é o mês com o menor índice de óbitos durante a pandemia, no Brasil
COMBATE À TRANSMISSÃO DO VÍRUS
Muitos países fecharam suas fronteiras aéreas para frear a disseminação na nova variante, mas a OMS destaca que essa medida serve apenas para ganhar tempo, e não como uma resposta efetiva. O pedido da organização é de que os países ampliem a vacinação e a capacidade dos sistemas de saúde.