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Chega de zumbido no ouvido! Especialista comenta quais são as principais causas e como tratá-las

A tendência é que a prevalência de zumbido aumente no futuro para crianças, adultos e idosos

CheEspecialista fala sobre zumbido no ouvido e suas principais causas – Freepik

Segundo dados divulgados pelo portal Fonoaudiologia, em novembro de 2019, cerca de 28 milhões de brasileiros sofrem de zumbido, uma condição conhecida também pelo nome em inglês, “tinnitus”.  

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No mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são 278 milhões de pessoas com o problema. Segundo dados norte-americano o zumbido afeta cerca de 15% da população. Nos idosos, este número chega a 30%.

Com certeza você já apresentou ou conhece alguém que já se queixou de zumbido. Após uma festa, um show ou uso de fones com música alta, costumamos perceber certo ruído que ecoa em nossos ouvidos. Mas o zumbido pode, muitas vezes, estar acompanhado de outros sintomas. 

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Nesses casos, buscar ajuda médica é necessário, pois muitas das causas de zumbido são tratáveis ou reversíveis, como a otite –infecção no ouvido que pode causar dor, saída de secreção e perda momentânea da audição – ou o acúmulo de cerúmen. Neste último caso, uma simples remoção da cera reverte o quadro de perda auditiva e zumbido, quando feita por um profissional da saúde, pois o uso de hastes flexíveis é desaconselhado.

É muito difícil saber como é exatamente o ruído do zumbido. Pode se apresentar num tom único (mais agudo ou ainda mais grave) e, em poucos pacientes, em mais de um tom (“chiado” e “cigarra”, por exemplo).

Existem diversas patologias que podem ocasionar o zumbido, como a labirintite, deformidades articulares (como da ATM – articulação emporo-mandibular) ou tumores. Vale lembrar que não se trata de uma doença, e sim, de um sintoma, embora seja de difícil tratamento.

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A tendência é que a prevalência de zumbido aumente no futuro, não apenas entre adultos e idosos, mas também entre adolescentes e crianças, pela maior exposição ao ruído em ambientes de ensino, lazer e, pelo uso abusivo de dispositivos musicais de escuta individual.

Converse com seu médico.

Por Marco A.Janaudis, Secretário-geral da SOBRAMFA – Educação Médica e Humanismo | Colaborou Dra Viviane Polesel Federici | Adaptacão: Yasmin Salem 

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