Campanha de vacinação em SP continua nessa segunda com foco nos profissionais de saúde
Logo após a Coronavac ser aprovada para uso emergencial pela Anvisa, pouco mais de cem pessoas já receberam o imunizante
Logo após a Coronavac ser aprovada para uso emergencial pela Anvisa, pouco mais de cem pessoas já receberam o imunizante
A vacinação contra a Covid-19 em São Paulo começa nessa segunda-feira, dia 18, no complexo do Hospital das Clínicas, para profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a pandemia.
O cronograma anunciado anteriormente pelo governo, que previa datas para idosos e outros grupos deixa de valer neste momento. Ou seja, ainda não é hora de se dirigir a postos de vacinação.
De acordo com informações do governo do Estado, a partir desta segunda entra em operação um plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas, com envio das grades para imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais de referência do Estado: os hospitais das Clínicas da USP da capital e de Ribeirão Preto, o de Campinas (Unicamp), o de Botucatu (Unesp), o de Marília (Famema) e o Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).
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As unidades foram selecionadas para a fase inicial porque são hospitais-escola regionais, com maior fluxo de pacientes em suas áreas de atuação. Todos devem iniciar nesta semana a vacinação de suas equipes, que totalizam sessenta mil trabalhadores.
Só do HC da capital devem ser vacinados cerca de 30 mil profissionais. Neste último domingo, dia 17, logo após a Coronavac ser aprovada para uso emergencial pela Anvisa, pouco mais de cem pessoas já receberam o imunizante, após a enfermeira Mônica Calazans ser vacinada.
O governo reservou o espaço de 1.000 m² do Centro de Convenções Rebouças, situado ao lado do complexo hospitalar, onde serão colocadas 30 estações de vacinação que funcionarão 12 horas por dia, das 7h às 19h. Cada pessoa receberá duas doses da Coronavac, com intervalo de 21 dias entre cada aplicação.
Na sequência, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.