AVC e insuficiência cardíaca são as causas da morte do Papa Francisco

O Acidente Vascular Cerebral, conhecido popularmente como “derrame”, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido

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AVC foi uma das causas da morte do papa Francisco – Vaticano

O Papa Francisco morreu devido a uma insuficiência cardíaca e um acidente vascular cerebral (AVC).  Segundo a certidão médica que atestou a morte, o papa sofreu um AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível.

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O Acidente Vascular Cerebral, conhecido popularmente como “derrame”, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido. Essa interrupção pode ser causada por um bloqueio (AVC isquêmico) ou pelo rompimento de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico). Ambos os tipos impedem que o cérebro receba oxigênio e nutrientes essenciais, podendo causar danos irreversíveis.

Portanto, é uma das principais causas de morte e incapacitação em todo o mundo. Sua ocorrência é mais comum em idosos, mas pode afetar pessoas de qualquer idade. A rapidez no diagnóstico e tratamento é crucial para minimizar os danos e aumentar as chances de recuperação.

Quais são os fatores de risco para o AVC?

Vários fatores podem aumentar o risco de uma pessoa sofrer um AVC. Entre os mais comuns estão a hipertensão arterial, o diabetes, o tabagismo, o sedentarismo e a obesidade. Além disso, a idade avançada e o histórico familiar de doenças cardiovasculares também são fatores de risco significativos.

Doenças como a insuficiência cardíaca e a presença de arritmias cardíacas podem contribuir para o desenvolvimento de um AVC. A insuficiência cardíaca, por exemplo, ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, o que pode levar a complicações graves, incluindo o AVC.

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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é geralmente realizado por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). Assim, esses exames ajudam a identificar a presença de sangramento ou bloqueio no cérebro. Além disso, determinam a localização e a extensão do dano.