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AstraZeneca: novos dados indicam que vacina contra a covid-19 tem eficácia de 76%

Ainda, os resultados preliminares indicaram que o imunizante é mais eficaz em participantes do estudo com sessenta e quatro anos ou mais

AstraZeneca: novos dados indicam que vacina contra a covid-19 tem eficácia de 76% – Pexels

A AstraZeneca divulgou novos dados do ensaio clínico da sua vacina contra a covid-19, dizendo que o imunizante foi 76% eficaz na prevenção de quadros sintomáticos da doença, em uma análise mais completa dos resultados do estudo do que os publicados anteriormente.

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A farmacêutica disse que os números mais recentes sobre a eficácia da vacina foram baseados em uma análise de cento e noventa casos sintomáticos de covid-19 no ensaio, quarenta e nove a mais do que a empresa havia analisado antes. A despeito dos casos adicionais, o desempenho da vacina ficou em linha com o que havia sido relatado pela AstraZeneca inicialmente.

A farmacêutica atraiu críticas no início desta semanas, após fornecer dados preliminares do ensaio clínico que indicaram uma eficácia de 79% da vacina em cento e quarenta e um participantes do teste.

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Um conselho independente de monitoramento de estudos disse que os dados estavam desatualizados, o que levou o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (Niaid, na sigla em inglês) a emitir uma declaração incomum que aumentou as preocupações de especialistas.

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E, a tempestade causada pelo episódio se somou às preocupações que já pairam sobre o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O uso do imunizante foi prejudicado por uma série de erros, incluindo a comunicação dos primeiros resultados do estudo no Reino Unido.

EUROPA

Na Europa, a AstraZeneca ficou muito aquém das metas de abastecimento, o que gerou uma forte reação de autoridades europeias e ameaças de proibição de exportação de vacinas, enquanto o bloco tenta assegurar doses em meio ao aumento de casos.

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Mais de doze países europeus paralisaram a aplicação do imunizante depois de relatos de coagulação sanguínea. A maior parte dos países voltou a distribuir as doses quando uma investigação não encontrou uma associação entre a vacina e a coagulação sanguínea.

Nesta semana, o diretor do Niaidi, Anthony Fauci, se referiu ao último problema com a vacina como um “erro não forçado.”

E, os últimos resultados da AstraZeneca, divulgados na noite de quarta-feira, dia 24, foram consistentes com as conclusões preliminares publicadas na segunda-feira, dia 22, com base em dados de um ensaio clínico obtidos até 17 de fevereiro.

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Além de constatar uma eficácia de 79% da vacina, os resultados preliminares indicaram que o imunizante é ainda mais eficaz em participantes do estudo com sessenta e quatro anos ou mais e que a dose é segura.