Rodeado de teorias, acidente fatal que levou a morte da ‘princesa do povo’, Diana, ainda gera discussões; primeiro médico que atendeu princesa fala sobre seu resgate
Em 31 de agosto de 1997, o mundo se despedia brutalmente daquelas que nomearam a ‘princesa do povo’, a princesa de Gales, Diana. A ex-esposa do príncipe Charles vivia um período conturbado após o divórcio com o futuro monarca e, por esse e mais motivos, vivia rodeada de paparazzi. Foi, então, durante uma perseguição da mídia, que o carro em que a princesa estava acabou colidindo dentro de um túnel, a levando a óbito horas mais tarde.
Apesar disso, muitas teorias sobre sua morte surgiram, existindo até possibilidades que a rainha Elizabeth II tenha encomendado o “acidente”. Até hoje, o que foi confirmado, é que o motorista em questão estava embreagado e o carro da princesa estava, sim, sendo perseguido por paparazzi. Outras teorias, no entanto, não se passam de suposições.
Na semana em que se completa 25 anos da perda da princesa, então, o primeiro médico que esteve em contato com Diana, instantes após o acidente, revela novos detalhes do caso e sua morte.
Frederic Mailliez conta que soube do acidente porque estava saindo de uma festa quando se deparou com o ocorrido. “Eu fui até os destroços. Abri uma porta e olhei lá dentro”, começa relatando. “Quatro pessoas, duas delas aparentemente já mortas, sem sinais de vida, sem respirar, as outras duas no lado direito, vivas, mas em condições graves”.
“O passageiro da frente estava gritando, ele respirava. Ele poderia aguentar por mais uns minutos”, continua. É nesse instante, então, que ele tem o primeiro contato com Diana, sem nem imaginar quem ela era: “A passageira, uma jovem, estava de joelhos no chão do carro”. “Ela estava com a cabeça para baixo. Tinha dificuldades para respirar. Ela precisava de atendimento rápido”.
Ele, portanto, relembra o estado em que a princesa estava, quando foi buscar uma bolsa de oxigênio e acionar o resgate: “Ela estava inconsciente”, acorda. “Graças à minha bolsa ela conseguiu um pouco de energia, mas não conseguia falar nada”.
Frederic, além disso, afirma: “Eu não reconheci a Princesa Diana”. “Eu estava prestando socorro no carro. A minha atenção era total no que precisava fazer para salvar a vida dela, não tive tempo de pensar em quem era essa mulher”, destaca.“Alguém, atrás de mim, disse que as vítimas falavam inglês, então comecei a falar inglês, disse que era médico e tinha chamado a ambulância. Tentei confortá-la”.
“Foi um choque imenso descobrir que aquela era a Princesa Diana e que ela tinha morrido”, então, pontua.
Por fim, o médico francês desabafa que às vezes se culpa sobre a morte da ‘princesa do povo’. “Eu ainda me sinto um pouco responsável pelos instantes finais dela”, revela. “Fiz tudo que podia para salvá-la? Eu fiz o meu trabalho direito?”.
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