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Cientistas avaliam impacto da COVID-19 em portadores de transtorno do espectro da neuromielite óptica

Pesquisa aponta que após a infecção do vírus, pacientes com o distúrbio têm mais chances de serem hospitalizados, mas não possuem maior risco de morte

Efeitos da COVID-19 em pacientes com o distúrbio – Pexels/CDC

Os efeitos do SARS-CoV-2 ainda estão sendo estudados por cientistas do mundo inteiro. Afinal, a enfermidade, que recebeu o nome de COVID-19, ainda possui muitos mistérios a serem desvendados, mas algumas descobertas já chamam a atenção da comunidade científica global. Em recente estudo publicado no Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), os cientistas revelaram que os pacientes com transtorno do espectro de neuromielite óptica têm maior probabilidade de necessitar de hospitalização e cuidados intensivos após infecção por síndrome respiratória aguda grave do que a população geral, mas não apresentam maior risco de morte.

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Estes dados chamam a atenção, pois, como não é segredo para ninguém, o Brasil tem sido um dos principais epicentros da pandemia. Além disso, apesar de algumas pesquisas terem sido realizadas sobre o efeito da COVID-19 em pacientes com doenças neuroimunológicas, particularmente esclerose múltipla, dados mínimos estão disponíveis em pacientes com transtorno do espectro de neuromielite óptica (NMOSD).

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No caso destes últimos, os cientistas revelam que o tratamento dessa enfermidade, que utiliza imunossupressores, pode aumentar o risco de infecções virais e bacterianas. 

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O resultado da pesquisa constatou que a maioria dos pacientes com NMOSD e COVID-19 apresentou doença leve, mas com maior risco de hospitalização e internação na UTI do que a população brasileira em geral.