Na noite desta última quinta-feira, 5, a jogadora Tandara Caixeta, oposta do time feminino de vôlei brasileiro, foi suspensa provisoriamente por potencial violação de regra antidopagem durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A profissional do esporte deixou a equipe, que ganhou de três sets a zero contra a Coreia do Sul nesta sexta-feira, 6, e garantiu vaga na final, e já retornou ao Brasil. O teste de doping foi realizado no dia 7 de julho. No resultado, foi identificado o uso da substância ostarina.
Para a revista Viva Saúde, Dr. Guilherme Corradi, médico do esporte e especialista em Lifestyle Medicine, explicou: “Ostarine é uma substância que pertence à classe dos SARMs – selective androgen receptor modulators. Substâncias que se ligam aos receptores de hormônios anabolizantes como a testosterona ‘imitando o seu papel’ de aumento de performance, hipertrofia muscular e queima de gordura. Por ter essa ação, é considerada doping”
O médico ainda explicou que os efeitos dessa substância para o corpo humano são bem amplos e prometem resultados próximos aos do esteroide e anabolizantes direcionados para hipertrofia muscular e queima de gordura.
Pronunciamento
Em seu perfil oficial no Instagram, a esportista compartilhou uma nota de esclarecimento assinada pelo advogado Marcelo Franklin. No comunicado, podemos ler: “Até o momento, sequer foi analisada a contraprova da urina da atleta (amostra B), portanto […] não se configura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do vôlei brasileiro”.
Em seguida, o profissional escreveu: “Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva”.
Confira a publicação: