PSG proíbe refrigerante e nutricionista afirma: “Medida pode aumentar rendimento dos atletas”
Nutricionista Dani Borges comenta benefícios da decisão do PSG de proibir que os atletas do time bebam refrigerante
Nutricionista Dani Borges comenta benefícios da decisão do PSG de proibir que os atletas do time bebam refrigerante
Os atletas do PSG estão proibidos de ingerir refrigerantes e chás gelados durante as refeições. A decisão veio do novo nutricionista do clube, contratado pelo próprio diretor esportivo, Luis Campos, e causou um possível mal estar com a coca-cola, que os patrocina há mais de 20 anos.
Entretanto, há um sentido muito benéfico na medida proposta pelo profissional. Foi o que afirmou a nutricionista e educadora física Dani Borges. Segundo ela, o corte visa aumentar o rendimento dos atletas.
“Dependendo do horário e quantidade que o atleta consuma essas bebidas, ele pode ter sua performance prejudicada, ficando mais cansado, por exemplo. As bebidas com mais açúcar causam isso”, explicou. Ela alertou, ainda, que essas opções mais pobres em vitaminas causam um grande prejuízo a longo prazo.
Para reforçar o argumento, a nutricionista relembrou um estudo do Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), de Washington D.C. Eles testaram a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos. O estudo apontou que a que é comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificada como possivelmente cancerígena.
“Porém, a gente sabe que a ingestão desse refrigerante e esses chás também podem trazer alguns benefícios psicológicos. Porque mente e corpo caminham juntos, devo lembrar. Por isso, o nutrólogo tem importância nesse processo, mas um psicólogo que faça um acompanhamento, como acontece na maioria dos times, das situações dos atletas que podem se afetar por uma medida como essa também é”, alertou.
A profissional comentou que suspender a ingestão dessas bebidas para atletas de outras modalidades também é comum.
“Vale lembrar também que essa suspensão não se resume às bebidas. Embutidos, fast-food e alimentos que possuem alto valor calórico são cortados da rotina de atletas constantemente, tanto visando uma maior performance como uma melhor saúde mais a longo prazo”, mencionou.
Atualmente, Dani integra o time da Recovery Performance Sports (PRS), que trabalha não somente com recuperação, mas com a prevenção de lesões e problemas gerais que podem acometer atletas.
Além dela, o time da empresa conta com especialista em alta performance mental, fisioterapeuta e ortopedista.
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Dani Borges tem 30 anos e é uma atleta Fitness WBFF PRO, nutricionista, modelo, health coach e educadora física. Como influenciadora digital, tem mais de 400 mil seguidores e posta dicas de motivação, alimentação saudável, receitas e treinos. Como nutricionista, atende em seu consultório no Brasil e online através das plataformas digitais.