”Quando perdemos alguém que amamos, falta o chão” analisa psicanalista sobre luto
Ao dizer ‘adeus’ uma pessoa querida, o especialista fala sobre a resiliência como uma forma de se recuperar dessa dor

Ao dizer ‘adeus’ uma pessoa querida, o especialista fala sobre a resiliência como uma forma de se recuperar dessa dor
Você já sentiu a dor de dizer adeus a uma pessoa amada? Perder uma pessoa querida é um fato intensamente marcante, que só pode ser recuperado com tempo e resiliência. É o que afirma o PhD psicanalista, neurocientista e historiador Fabiano de Abreu. Em seu artigo, ele analisa os sentimentos que envolvem a perda de alguém amado.
“A dor de perder quem amamos é apenas sentida. Não existe explicação”, pontua. “Nessas horas, as palavras não encontram força, sentido, nem significado, simplesmente, nada faz com ela acabe. A não ser o tempo”, analisa o especialista. Além disso, ele afirma que o tempo é fator importante para a superação.
Ele explica que, ao perder uma pessoa amada, há efeitos no organismo de quem sente essa perda, tornando o processo muito complexo. O corpo da pessoa sofre de emoções fortes que alteram o funcionamento dos neurotransmissores, tornando a perda algo tão difícil e que exige resiliência para poder superar essa dor. No entanto, apenas com força e resiliência, aquele que perde pode seguir em frente.
De acordo com o escritor e psicanalista, o processo de luto deixa marcas permanentes: “Quem perde alguém que ama, segue amputado emocionalmente pela vida afora. A única prótese que se encaixa e pouco a pouco preenchendo esse vazio é o amparo certo e, muitas vezes, silencioso, de quem ainda permanece aqui”. Ainda, ele sinaliza a importância de lembrar e valorizar quem fica.
Para o farmacêutico Jamar Tejada, a homeopatia pode ser uma das formas de ajuda nesse processo, podendo oferecer um caminho de suporte emocional. “Ela é um sistema de medicina que se fundamenta na individualização do tratamento, levando em consideração as necessidades específicas de cada um de nós”, explica. Por fim, em vez de tratar apenas os sintomas físicos, a mesma busca compreender o estado emocional e mental do indivíduo, reconhecendo que o luto não afeta apenas o corpo, mas também a mente e o espírito.