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Subvariante BA.2 pode ser mais grave que Ômicron, segundo estudo realizado no Japão

Published 18/02/2022

BA.2 pode ser mais grave que Ômicron - Pexels/Anna Shvets

Um estudo realizado no Japão mostra dados preocupantes sobre a subvariante da Ômicron, a BA.2. Experimentos laboratoriais sugerem que a nova linhagem também tem uma potencialidade de escapar de partes da imunização da vacina contra covid-19, lembrando que um estudo dinamarquês apontou que a nova versão é 33% mais transmissível que a cepa original.

Além disso, conforme o estudo que ainda não foi revisado por pares, publicado no bioRxiv, a cepa pode resistir a alguns tratamentos contra a doença, e a gravidade da BA.2 pode chegar até mesmo perto da gravidade de outras variantes, como a Delta. Mas, é importante ressaltar que a terceira dose da vacina fortalece a resposta imune contra o vírus.

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CIENTISTA ALERTA QUE A BA.2 DEVE SER MAIS INVESTIGADA

De acordo com a CNN, o cientista que conduziu o experimento, Kei Sato, alerta que a BA.2 deve ser mais investigada e que a cepa não deve ser tratada como uma mera subvariante da Ômicron. Para Sato, pesquisador da Universidade de Tóquio, o primeiro passo seria criar maneiras de identificar a nova cepa circulante. 

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o avanço da chamada BA.2 já é predominante em países como: Bangladesh, Brunei, China, Dinamarca, Guam, Índia, Montenegro, Nepal, Paquistão e Filipinas. Inclusive, após analisar o estudo japonês, a CNN destaca um comentário da virologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, Deborah Fuller, de que há uma possibilidade da BA.2 entrar para a lista de variantes nomeadas com uma letra grega.

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