A atividade física ao longo da vida pode proteger contra a perda de massa e função muscular relacionada à idade, de acordo com pesquisa publicada no The Journal of Physiology
A atividade física ao longo da vida pode proteger contra a perda de massa e função muscular relacionada à idade, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Copenhague. “Os músculos e os ossos são considerados joias para o envelhecimento saudável. Com o envelhecimento, há tanto a sarcopenia (diminuição da massa magra) quanto a ostopenia (perda gradual de massa óssea) e osteoporose. Então, quem consegue manter músculos fortes, hipertróficos e ossos saudáveis, tem uma melhora na longevidade porque, no processo de envelhecimento, principalmente na queda hormonal, a degradação desses tecidos será mais lenta. Tanto o osso quanto o tecido muscular participam do equilíbrio imunológico, principalmente a atividade muscular em que temos a formação de citocinas anti-inflamatórias, que estão relacionadas ao bom equilíbrio do nosso organismo”, diz Luisa Wolpe Simas, nutricionista e consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos.
Segundo o estudo, o primeiro a investigar a atividade muscular no envelhecimento e relacioná-la com células-tronco e nervos humanos, o benefício é visto seja por meio de diversos tipos de exercícios, desde caminhada e corrida até jogos de bola, esportes de raquete, natação, ciclismo, remo e musculação. “Indivíduos com 68 anos ou mais que foram fisicamente ativos ao longo da vida apresentam um envelhecimento muscular mais saudável, com função superior e mais resistente à fadiga em comparação com indivíduos inativos, tanto jovens quanto idosos”, diz a nutricionista.
Segundo a nutricionista, é necessário se manter ativo com a realização de atividade física mais adequada ao gosto. “No caso dos ossos, uma boa suplementação ajuda. Na dieta, é preciso ter hábitos alimentares saudáveis, porém sabemos que, com a carência de alguns nutrientes nos alimentos, precisamos suplementar para complementar a função imune. Nesse sentido, a betaglucana insolúvel betamune pode ser indicada, pois exerce a função de proteção por estimular o sistema imune, por meio da modulação do microbioma intestinal”, explica a nutricionista. “A mensagem mais importante deste estudo é que mesmo um pouco de exercício parece ajudar muito, quando se trata de proteger contra o declínio da função muscular relacionado à idade. Esta é uma descoberta encorajadora que pode estimular mais pessoas a se envolver em uma atividade que eles gostam”, completa.
Além disso, para melhorar a síntese muscular, a especialista indica ativos padronizados em 20% de ácido fosfatídico e 74% de fosfolipídeos com elevada biodisponibilidade. “Ele promove anabolismo e aumento do metabolismo. Além disso, estudos demonstram que o ácido fosfatídico decresce os níveis de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) e as respostas do cortisol ao estresse físico agudo e mental”, explica Luisa Wolpe.
No caso de ossos e articulações, a nutricionista reforça a importância de usar suplementos como osteosil, que possui função silanol e uma parte da função fósforo, exercendo ação sinérgica sobre o crescimento ósseo, formação das cartilagens, das articulações e outros tecidos conjuntivos. “Ele pode ser associado ao aos aminoácidos essenciais, lipídeos e ácidos graxos mono e poli-insaturados (ômegas 3, 6, 7 e 9) de incell nas proporções adequadas para o consumo humano, para auxiliar na saúde da musculatura, importante fator para a mobilidade”, completa. “Nesse sentido também devemos ressaltar a importância de dormir bem, pois o ciclo circadiano é importante no processo imune, porque a melatonina, além de ser o hormônio do sono, é um antioxidante. Quando a gente dorme, temos uma atividade secretória importante para o sistema imune”, finaliza a nutricionista.
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FONTE:
*LUISA WOLPE SIMAS: Nutricionista e consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos.
