Superdotados: especialista revela mitos e verdades sobre a condição
Neurocientista especialista no assunto revelou mitos e verdades sobre pessoas superdotadas; confira todas!
Neurocientista especialista no assunto revelou mitos e verdades sobre pessoas superdotadas; confira todas!
Um tema que sempre chama muito a atenção é o de pessoas superdotadas. Para falar sobre isso, buscamos o neurocientista, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, considerado uma das pessoas com maior QI da atualidade e membro de 4 sociedades de alto QI.
1 -Todo autista é superdotado.
Mito. “Isso é um mito. Na realidade, a maioria não tem. O que acontece é que, como é comum que pessoas autistas façam testes de Qi, sempre surgirão mais”, explicou.
2 – Todo superdotado gosta de xadrez e é bom em matemática.
Mito. De acordo com Fabiano, “se a pessoa não gostar de matemática, ela não vai ser boa em matemática. Se ela não gostar de jogo, por exemplo, ela não vai ser boa no xadrez. Mas, obviamente, se a pessoa praticar vai ter uma facilidade maior”.
Além disso, segundo o PhD, as crianças talentosas adoram aprender. O problema é que, às vezes, o que as crianças querem aprender e o que a escola está oferecendo podem ser duas coisas muito diferentes.
3 – Superdotação é doença?
Mito. Conforme o professor, “a superdotação não é doença, muito pelo contrário, está relacionado à evolução da espécie. Para praticamente todas as doenças psiquiátricas, a inteligência é um fator protetivo. Pessoas mais inteligentes e mais bem educadas sofrem menos desses transtornos e, quando sofrem, o prognóstico é melhor”.
4 – O Brasil não reconhece e ampara seus gênios.
Verdade. Segundo Fabiano, o Brasil é um país que não tem muito amparo para crianças superdotadas. O Brasil deveria “enxergar” melhor esses talentos e investir neles. Uma criança superdotada, por exemplo, precisa estar em séries mais avançadas. E o processo de educação é individual e direcionado. A maioria das escolas não querem ter esse trabalho.
5 – Todas as crianças superdotadas são peculiares.
Verdade. De acordo com Fabiano, aqueles que ensinaram crianças superdotadas por algum tempo reconhecem que alguns de seus alunos podem ter certas peculiaridades.
“Essas peculiaridades variam desde a falta de consciência social, a tendência ao perfeccionismo, ficar estressado com coisas aparentemente pequenas, por exemplo”, disse.