Se livre da autossabotagem! Especialistas dão dicas de como parar de se auto boicotar
Antes de tudo, é interessante cogitar a ajuda de um psicoterapeuta para compreender as origens desse comportamento
Antes de tudo, é interessante cogitar a ajuda de um psicoterapeuta para compreender as origens desse comportamento
Você já ouviu falar em autossabotagem?
Esse é um mecanismo inconsciente bastante comum e que atrapalha a vida de muita gente, em vários aspectos – pessoal, financeiro e profissional.
A maioria de nós, uma vez ou outra, já se sabotou. É fato! Estabelecemos uma meta ou intenção, somos claros sobre o que queremos e, em seguida, nos sabotamos ao permitir que dúvidas, pensamentos e emoções negativas nos preencham e transbordem em inseguranças e crenças limitantes.
Esse comportamento é muitas vezes conduzido por nossas inseguranças e medos. Pode ser uma tática para nos proteger de sermos feridos ou fracassados, ou para evitar frustrações ou qualquer tipo de descontrole.
No entanto, esses hábitos são prejudiciais e tais atitudes autocríticas nos impedem de ser felizes e criar a vida que queremos. Como exemplo, separamos algumas formas comuns de autossabotagem, confira:
Se você disse “sim” a qualquer uma das perguntas acima, você já se sabotou.
Mas como se livrar desse autoboicote? O psiquiatra Eduardo Perin aconselhou ao Portal VivaBem “picotar” grandes metas em passos menores. “Estabeleça prioridades e não fique apenas ‘apagando incêndios’ ou fazendo só a parte mais fácil ou agradável”, sugeriu.
Investir em um processo honesto de autoconhecimento também é essencial. Um bom exercício é responder às seguintes perguntas: “O que eu quero para mim?”, “Como desejo me sentir no futuro?” e “Quais são os meus objetivos?”. Questione esses pontos não só em em relação à vida pessoal, como também profissional e financeira.
Outra etapa crucial é se livrar de crenças negativas a respeito de si mesmo e da culpa ou frustração por vivências ruins. “As experiências de vida não devem rotular um indivíduo. Muitas vezes, a pessoa vive “colada” a esses estigmas, pois acredita que eles definem sua identidade”, disse a psicóloga Leni Rodrigues. “Ela segue nessa ‘falsa realidade’, quando na verdade a capacidade de readaptação e o potencial criativo de cada um são enormes e possibilitam a constante aprendizagem e transformação”.
Sendo assim, seria interessante cogitar a ajuda de um psicoterapeuta para compreender as origens desse comportamento, ensinar como identificá-lo e, mais importante, a pensar outras maneiras menos danosas de tomar decisões.