Especialista no assunto, Priscila Goldenberg explica a importância do bem-estar dos pais e do bebê na escolha do enxoval do pequeno
Que toda mamãe é ansiosa na espera do filho, a gente já sabe, mas a escolha de peças do dia a dia tem extrema importância na saúde mental e física das famílias e do bebê, e pode gerar dor de cabeça para o bolso.
A Personal Shopper Priscila Goldenberg sabe bem da importância de pensar em todos os detalhes. Um dos itens que mais preocupa é confecção do guarda-roupa dos bebês. “O nascimento de um bebê envolve muitas tarefas para a mãe e costuma ser um período agitado. O ideal para a saúde mental e para o bolso é se programar antes das compras”, explica.
É importante escolher os tecidos certos para que os bebês se sintam mais confortáveis, evitando problemas na pele, já que eles passam muito tempo deitados e em contato direto com a peça. A Personal Shopper sugere o uso de roupas 100% de algodão para recém-nascidos. Entre as opções de materiais dessas marcas está o algodão Pima Cotton, um algodão peruano muito suave e com tecido diferenciado.
Priscila também indica que as mães prezem pela praticidade e aconselha que as roupinhas com zíper sejam evitadas. “O pescoço de bebê de até seis meses ainda é molinho e o zíper pode incomodar. A preceito também vale para roupas com capuz e com botões nas costas, pois a criança fica muito tempo deitada. É preciso pensar no conforto da criança, e não só no visual”.
Cada faixa etária exige um tipo de vestimenta adequado. Para os bebês, ela indica optar por roupas leves, bodys, macacões com pés ou não. Tudo o mais aconchegante possível, pois eles ficam muito tempo deitados.
“Aconselho a evitar exageros nas roupas dos recém-nascidos. Os sapatos, por exemplo, são muito bonitinhos, mas não são confortáveis. O melhor é optar por meias que imitam calçados”, ensina.
Após os seis meses, se divirta, mas não esqueça o bem-estar. Nesse período a mamãe pode incluir no guarda-roupa calças tipo legging ou de sarja, batinhas e vestidos, calças de sarja ou moletom, camisetas, shorts e jardineiras. É importante também pensar na estação em que o bebê irá nascer ou na região em que você mora. Nada de roupas quentes para verão e peças leves para o inverno. Seja coerente com sua necessidade.
Há peças coringas que Priscila destaca: “Opte pelo body de manga curta e longa, calça de algodão, macacão com e sem pé, cardigã ou casaquinho que combinam com qualquer tipo de roupa e vale a famosa frase: o menos é mais”, finaliza.
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