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Como corrigir as olheiras? Dermatologista explica

Dermatologista fala sobre as causas e tratamentos para amenizar o problema. Saber qual o seu tipo é o primeiro passo!

Como corrigir as olheiras
Como corrigir as olheiras – Freepik/wayhomestudio

Os corretivos são indispensáveis na necessaire de maquiagem porque prometem cobrir as famosas olheiras, um problema que incomoda muitas pessoas. Livrar-se delas não se resume em apenas escondê-las com maquiagem ou ter uma boa noite de sono, isso porque existem muitos motivos para esse fenômeno, e cada uma exige um tratamento diferente.

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Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as olheiras são consideradas comuns e se caracterizam pelo escurecimento da região em torno dos olhos, podendo se formar em qualquer fase da vida de mulheres e homens, até em crianças.

Apesar de não ter um tratamento que elimine definitivamente o problema, existem soluções para prevenir e minimizar os círculos escuros debaixo dos olhos. E para te ajudar nisso, a dermatologista Renata Vasconcellos, membro titular da SBD, explica os quatro tipos de olheiras e como tratá-las.

TIPOS DE OLHEIRAS

Profunda ou estrutural: é um tipo de olheira com forte componente genético e conhecido pela perda de volume na região. A olheira estrutural é caracterizada por um aspecto mais profundo, levando a um efeito de escurecimento, como uma sombra, que pode se acentuar ao longo dos anos. “Para tratar o problema, o ideal é repor esse volume com aplicação de ácido hialurônico. Ele tem a capacidade de suavizar o efeito ‘fundo’ da região”, destacou Renata.

Pigmentada: definida por pigmentação acastanhada abaixo dos olhos pelo acúmulo de melanina na pele da região. De acordo com a dermatologista, há vários motivos para a formação desse fenômeno. “Tem como causas a exposição solar, características étnicas, hereditariedade e hiperpigmentação pós-inflamatória”.

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O tratamento indicado para esse tipo de olheira consiste na proteção solar, e associação de clareadores e tecnologias como laser e luz intensa pulsada.

Vascular: acontece pelo aumento ou vasodilatação de vasos sanguíneos na região, resultando em uma coloração arroxeada ou azulada. O tratamento pode ser feito com peelings, luz intensa pulsada, clareadores e dermocosméticos com ativos como cafeína e ácido tioglicólico. A especialista alerta que o cansaço e estresse podem intensificar essa olheira.

Mista: causada pela combinação dos outros tipos de olheiras. “É a mais comum e os cuidados envolvem a junção de tecnologias e múltiplas abordagens individualizadas de acordo com a maior necessidade de cada caso”, afirmou Renata.

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A dermatologista destaca a importância de consultar um médico dermatologista para saber qual é o seu tipo de olheira e assim estabelecer o tratamento adequado para amenizar os efeitos do fenômeno.


Dra. Renata Vasconcellos

Médica graduada pela Faculdade Estadual de São José do Rio Preto (FAMERP), com residência médica em dermatologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e pós-graduada em tricologia pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e possui mais de 10 artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. Além disso, tem extensões acadêmicas no Hospital llgemeines Krankenhaus em Viena, na Áustria, e no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, em Portugal. Atualmente, é médica no Centro Médico Capilar, em Mogi Guaçu (SP).

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