Adoçantes podem fazer mal ao intestino, diz cirurgião do aparelho digestivo
Segundo a nova diretriz da OMS, médico afirma que as substâncias contidas nos adoçantes podem interferir no trabalho de bactérias essenciais à digestão
Segundo a nova diretriz da OMS, médico afirma que as substâncias contidas nos adoçantes podem interferir no trabalho de bactérias essenciais à digestão
O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa recomenda não usar adoçantes artificiais, como aspartame, sucralose e sacarina, já que esses podem alterar a atuação de bactérias presentes no intestino humano, prejudicando o processo de digestão. “O consumo de adoçantes artificiais afeta negativamente a atividade microbiana intestinal, o que pode causar amplos problemas de saúde”, alerta.
Quando sentimos um sabor doce, ele é automaticamente relacionado com alta caloria por meio de um sinal químico enviado pelo cérebro, fazendo com que o estômago se prepare para produzir enzimas digestivas. Mas em razão de o adoçante não conter caloria, ao chegar ao estômago, não há o que ser digerido.
Dentre as consequências, pode-se contrair gastrite e úlcera devido aos ácidos não utilizados pelo corpo. “Quando se usa em grande quantidade, há agressão à mucosa gástrica”. Para o médico, o adoçante mais recomendável são os mais naturais como estévia, mas sempre em quantidade controlada.
O tipo estévia, adoçante natural extraído de uma planta, apesar de não agradar o paladar de todos, é hoje tido como um dos adoçantes mais seguros por não alterar o índice glicêmico e ser totalmente absorvido.