Fiocruz detecta linhagens de covid-19 que são mais transmissíveis
A Fiocruz descreveu as cepas que, de acordo com análises genômicas, mostraram uma maior capacidade de transmissão viral
A Fiocruz descreveu as cepas que, de acordo com análises genômicas, mostraram uma maior capacidade de transmissão viral
O surgimento da Ômicron provocou uma onda de novas infecções por covid-19 no começo de 2022, justamente por sua potencial transmissibilidade. Tempos depois, o mundo foi acometido por sua subvariante BA.2. Conforme análise da Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram detectadas outras linhagens da cepa com um alto potencial de contaminação.
Ao analisar o cenário de infecção tanto por covid-19 quanto por influenza, os pesquisadores detectaram 69 casos de reinfecção, em que 48 foram responsáveis pela Ômicron. Aliás, em relação a essa variante, a farmacêutica Moderna, por exemplo, anunciou nesse mês de junho que está desenvolvendo uma vacina focada nessa cepa com previsão para ser distribuída ainda em setembro.
BA.4, BA.5 e BA.2.12.1: essas são as linhagens que a Fiocruz encontrou e apontou seus aumentos entre os meses de maio e junho – o que acende um alerta para que as autoridades continuem monitorando os casos da doença. Conforme os pesquisadores, as análises genômicas dessas cepas mostraram uma maior capacidade de transmissão viral.
Nos dados compartilhados na segunda-feira, 13, a Fiocruz comunicou que “estão em circulação apenas as VOCs (variantes de preocupação) Ômicron e Delta, sem circulação expressiva, em escala global, de nenhuma VOI (variantes de interesse)”. Aliás, o relatório também destacou a detecção da recombinante das duas cepas consideradas de preocupação.