A alta de casos do novo coronavírus preocupa as autoridades em diversos sentidos. Em Minas Gerais, os quadros da variante Ômicron já subiram para 138, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Os casos estão concentrados em Belo Horizonte, e com o aumento de infecções da doença e também de quadros gripais, os impactos na cidade já estão sendo sentidos.
Publicidade
No boletim da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, os dados sobre a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria voltados para Covid-19 do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram um cenário preocupante já no começo do ano – o que serve de alerta para todo país.
De acordo com o boletim, o número de leitos da enfermaria Covid-19 da rede SUS em Belo Horizonte é de 220, mas o índice de ocupação chegou a 105%. E quando se fala das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a doença da rede pública, o quadro também não é positivo: enquanto os leitos somam 104, a ocupação já está chegando ao limite, com 78,8%.
LEITOS DA REDE SUS E REDE SUPLEMENTAR
O nível de ocupação dos 466 leitos de enfermaria para Covid-19 da rede SUS com a rede suplementar está indicado em vermelho, ou seja, em alerta. Isso porque a taxa está em 75,1%. Enquanto a UTI está em 64,2%. De acordo com a prefeitura da capital mineira, os pacientes que estão com sinais gripais, mesmo que sem o teste positivo para Covid-19, também podem ocupar essas vagas por conta da semelhança dos sintomas.
Dentro do número de casos da Ômicron no estado de Minas Gerais, a cidade de Belo Horizonte é a que mais concentra a quantidade de infectados: 76 pessoas, até o momento, estão diagnosticadas com a variante.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade