Mutação genética pode provocar leucemia linfoide aguda, conforme estudo
O estudo sobre a leucemia foi publicado na revista científica Nature Communications
O estudo sobre a leucemia foi publicado na revista científica Nature Communications
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 5.920 novos casos de leucemia serão diagnosticados no Brasil a cada ano do triênio 2020/2022. Ainda, segundo o INCA, as causas que originam a doença ainda não são bem definidas, mas o avanço da idade é um dos fatores que aumentam a chance do desenvolvimento de algum tipo da enfermidade, menos a leucemia linfoide aguda (LLA), que é mais comum em crianças.
E a LLA foi justamente a fonte de estudo entre pesquisadores do Centro Infantil Boldrini, do Brasil, e do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), de Portugal. Diante do estudo com modelo animal, em camundongos, foi descoberta uma possível origem da doença.
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Publicado na Nature Communications nesta terça-feira, 14, o estudo identificou uma mutação no gene que produz a proteína IL-7R, que está relacionada com a imunidade. Essa alteração genética não só desencadeia a leucemia, mas provoca o avanço da doença com a estimulação de mutações em outros genes.
Conforme o INCA, a leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, em que se acumula células doentes na medula óssea, substituindo as células sanguíneas normais do organismo. Em 2020, foram registrados mais de 10 mil casos no Brasil, e conforme o Atlas de Mortalidade por Câncer de 2019, mais de 7 mil pessoas foram vítimas fatais da doença.