Pfizer anuncia eficácia de medicamento contra o novo coronavírus
Além dos dados da eficácia na prevenção de mortes, a Pfizer também comunicou que o medicamento se mostra capaz de conter a Ômicron
Além dos dados da eficácia na prevenção de mortes, a Pfizer também comunicou que o medicamento se mostra capaz de conter a Ômicron
A vacina contra o novo coronavírus foi uma grande conquista para a sociedade e comunidade científica. Mas as pesquisas não pararam por aí e, nesta terça-feira, 14, a Pfizer anunciou a eficácia de um remédio contra a doença que vem sendo estudado pela farmacêutica, que contou com mais mil participantes – em estudos anteriores, houve a participação de 1.200 pessoas.
Na análise final do medicamento foi constatada uma eficácia de 89%, quando se trata da prevenção de mortes e hospitalizações. Ainda, os dados mostram que o remédio também é capaz de conter o avanço da transmissão da variante Ômicron, mas a farmacêutica continua realizando estudos com a nova cepa. Assim que os sintomas começaram a surgir, o comprimido da Pfizer foi administrado com o antiviral ritonavir.
“A notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalização e morte e mostram uma diminuição substancial na carga viral. Isso ressalta o potencial do candidato ao tratamento para salvar a vida de pacientes em todo o mundo”, disse o diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla.
Os índices do estudo sobre o medicamento foram compartilhados com a Food and Drug Administration (FDA), uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. O diretor científico da Pfizer, Mikael Dolsten, disse que a empresa já está dialogando com agências regulatórias da Europa e Reino Unido.
Em relação à Ômicron, Albert Bourla declarou o seguinte: “Variantes de preocupação, como a Ômicron, exacerbaram a necessidade de opções de tratamento acessíveis para aqueles que contraem o vírus, e estamos confiantes de que, se autorizado ou aprovado, este potencial tratamento pode ser uma ferramenta fundamental para ajudar a conter a pandemia”.
Ainda, os comprimidos da farmacêutica fazem parte da classe de medicamentos considerados inibidores da protease, que são utilizados em tratamentos de doenças como HIV e hepatite C.