Melodias mudam vidas! Veja como a musicoterapia pode auxiliar sintomas depressivos
Os hertz entram pelos ouvidos e atingem os nervos auditivos, desencadeando sinapses na região do sistema límbico, área a qual é responsável pelas emoções; veja mais
Os hertz entram pelos ouvidos e atingem os nervos auditivos, desencadeando sinapses na região do sistema límbico, área a qual é responsável pelas emoções; veja mais
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão vai ser a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso significa que quem sofre desse problema terá a sua rotina virada do avesso, deixando de produzir e sendo prejudicado.
O tratamento dela requer todo tipo de ajuda e a musicoterapia se encaixa perfeitamente no arsenal de estratégias na assistência ao paciente depressivo.
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De acordo com o doutor Henri Carneiro para o Portal Peb Med, usar a terapia com música é uma maneira de manusear o cérebro sem tocá-lo. Independente do gênero, quando a melodia entra pelos ouvidos é um turbilhão de estímulos que se propaga pelos neurônios cerebrais, desencadeando reações e emoções — e disso, nós sabemos porque sentimos instantaneamente, né? Nem precisariam de estudos profundos sobre o tema. Quem nunca colocou uma música que ama e não se sentiu feliz na mesma hora?
Não é simplesmente escutar sua música preferida que a depressão vai embora. A terapia vai mais além dos padrões de compreensão consciente da pessoa em tratamento. É necessário que as ondas sonoras sejam codificadas, decifradas e armazenadas pelo cérebro.
Portanto, devem ter padrões de frequências sonoras estudadas, harmonizadas e escolhidas para produzirem o efeito necessário em cada caso. Claro, sons e músicas aleatórias também conseguem fazer o efeito, principalmente os da natureza, mas é bem melhor direcionar o tratamento com a técnica terapêutica para um efeito final mais contundente.
Os hertz, a energia do som, entram pelos ouvidos e atingem os nervos auditivos desencadeando sinapses na região do sistema límbico, área a qual é responsável pelas emoções, induzindo a liberação de endorfinas, hormônios que produzem sensações de prazer e felicidade, o que efetivamente se encontra ausente ou diminuído dentro de um quadro depressivo.
Procure um especialista e, “Não tenha medo ou DÓ, não RElute, MIre adiante, FAça o SOL brilhar LÁ nos olhos amargurados, e SInta a vibração da vida!”, exclama o doutor.
Henri Furtado Carneiro
Graduação em Medicina pela Escuela Latinoamericana de Medicina/CUBA (2009/15). Revalidação de diploma pela Universidade de Taubaté-UNITAU (Revalida edição 2015/16). Especialização latus-senso em Medicina de Família e Comunidade pela UNIFESP (2016/17). Labor em Missão Acolhida_Ação conjunta de Min.Defesa/Saúde em crise humanitária fronteiriça Brasil-Venezuela (6/8 de 2018). Labor em Programa Mais Médicos para o Brasil em áreas rural e urbana(2016/atual). Assistência em clínica privada (2019/atual).