O laboratório sueco AstraZeneca, que desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford, e a Rússia anunciaram hoje, dia 11, testes clínicos conjuntos que combinam seus dois imunizantes contra o novo coronavírus.
Segundo o laboratório, ao unir duas pesquisas, é possível obter uma “resposta imunológica melhor”. As duas vacinas usam adenovírus —vírus que causa o resfriado comum —, modificado com componentes do novo coronavírus.
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E, em um comunicado publicado hoje, dia 12, o Fundo Soberano Russo, que participa no desenvolvimento da Sputnik V, afirmou que propôs em novembro à AstraZeneca o uso de um dos dois componentes da vacina russa.
Além disso, o governo brasileiro possui um acordo com o laboratório e a Universidade de Oxford para a compra de 100 milhões de doses da vacina, cujos testes também foram feitos no Brasil, liderados pela Fiocruz.
Os testes incluirão voluntários com mais de 18 anos.