Secas mais severas, chuvas mais fortes, intensificação de doenças infecciosas são algumas das consequências que a população do mundo enfrenta com as mudanças climáticas. Nesta segunda-feira, 28, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) publicou um relatório sobre os impactos adversos da crise climática que, apesar de ser um alerta para todos, de 3,3 bilhões a 3,6 bilhões de pessoas são mais atingidos e mais vulneráveis.
Pessoas mais pobres e que vivem em locais precários estão mais expostas ao sofrimento causado pela crise climática. E essa mudança é provocada pelo ser humano, como apontam cientistas em reunião realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos dos danos já causados não podem ser mais revertidos.
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POPULAÇÃO BRASILEIRA ESTÁ ENTRE OS MAIS VULNERÁVEIS PELA CRISE CLIMÁTICA
Um dos pontos do IPCC é de que as Américas Central e do Sul estão expostas pelos impactos da crise climática, em que os países desta região, como o Brasil, irão enfrentar a intensificação dos seguintes problemas:
- Desigualdade;
- Pobreza;
- Crescimento e alta densidade populacional;
- Mudanças no uso da terra, particularmente o desmatamento com a consequente perda de biodiversidade;
- Degradação do solo e alta dependência das economias locais dos recursos naturais para a produção de commodities.