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OMS divulga novas diretrizes da vacinação contra Covid-19 para gestantes; ginecologista comenta sobre o assunto

Published 27/04/2021

OMS divulga novas diretrizes da vacinação contra Covid-19 para gestantes; ginecologista comenta sobre o assunto - Pexels / Freepik

Gestantes, lactantes e puérperas estão prestes a entrar nos grupos prioritários de imunização contra a Covid-19. O Ministério da Saúde pretende seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e incluí-las. Antes, a instituição priorizava gestantes com doenças prévias (como hipertensão, diabetes, doenças autoimunes, obesidade, asma grave, renal crônica, entre outras), agora, inclui também grávidas que não fazem parte do grupo de risco.

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“As grávidas sem doenças prévias não eram citadas no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Agora, elas podem ser vacinadas após uma avaliação de riscos e benefícios, principalmente em relação às atividades desenvolvidas pela mulher. Devem ser avaliados os custos e benefícios, conversar com seu obstetra e manter os cuidados essenciais”, explica a ginecologista e obstetra Thais Zeque.

A especialista informa que foram elencadas como grupo de risco:

A importância da vacinação

A vacinação contra a Covid-19 é um dos principais assuntos do mundo. Como uma das formas eficazes para evitar as complicações causadas pelo novo coronavírus, a corrida pela vacina, assim como a imunização em massa é essencial para diminuir os números de casos e cessar a pandemia. Há estudos que evidenciam que gestantes são mais suscetíveis à infecção severa e complicações causadas pela doença. Felizmente, um novo estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology, no último mês, avaliou a resposta das vacinas  da Moderna e da Pfizer em mulheres gestantes, de forma positiva.

De acordo com a pesquisa, os níveis de anticorpos apresentados pelas pacientes grávidas são comparáveis ao de mulheres não grávidas, e ambos são maiores do que em pacientes não vacinadas e previamente infectadas pelo SARS-CoV-2.

“Além disso, e mais importante, segundo o estudo, essa imunidade está presente no sangue, no leite materno e na placenta das gestantes. Dessa forma, além da vacinação gerar uma forte imunização em gestantes, ainda é possível que essa imunização seja passada ao bebê por meio do leite materno e da placenta”, pontua a especialista.

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