O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quinta-feira, dia 10, que está preocupado com o aumento das infecções, da taxa de ocupação de leitos de UTI e das mortes por Covid-19 no País e no seu Estado.
Ao responder pergunta sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que, na sua visão, o Brasil estaria no “finalzinho da pandemia”, o secretário de Saúde paulista, Jean Gorinchteyn, pontuou que não só o País não está perto de se ver livre do surto como é necessário que autoridades se mantenham vigilantes sobre a aceleração do contágio.
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Coordenador executivo do comitê de Saúde do governo de São Paulo, João Gabbardo classificou a fala do presidente como “mais uma previsão completamente equivocada”. “Convido o presidente Jair Bolsonaro a salvar vidas. Cada dia perdido são mais pessoas que morrem”, disse Doria.
E, em entrevista coletiva nesta quinta-feira pelo início da produção da Coronavac no Instituto Butantan, o governador reiterou o desejo de que o Ministério da Saúde se manifeste claramente no sentido de que a vacina, desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, será incluída no programa nacional de imunização.
Ele relatou, ainda, não ter recebido qualquer telefonema do chefe da Pasta federal, Eduardo Pazuello.