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Como se equilibrar em uma perna só indica risco de morte em uma pessoa?

Published 23/06/2022
Estudo sobre equilíbrio em uma perna só e risco de morte

Estudo sobre equilíbrio em uma perna só e risco de morte - Unsplash/Yannic Läderach

Você provavelmente já deve ter brincado de se equilibrar em uma perna só ou, até mesmo, pode ter realizado essa prática em aulas de yoga. Mas, o que muitas pessoas não sabiam é que essa ação pode indicar os riscos de morte de uma pessoa. É o que revela um estudo publicado na terça-feira, 21, na revista científica British Journal of Sports Medicine.

Conforme os pesquisadores – incluindo cientistas brasileiros -, uma das motivações do estudo com o teste foi a observação de como o equilíbrio diminui significativamente após os 50 anos, o que contribui para as chances de quedas, por exemplo. Com isso, os cientistas analisaram se o teste de equilíbrio poderia servir como um indicador confiável dos riscos de morte entre voluntários de 51 a 75 anos.

INCAPACIDADE DE SE EQUILIBRAR EM UMA PERNA SÓ DUPLICA O RISCO DE MORTE

A ideia do teste era verificar o equilíbrio em uma perna só por 10 segundos, e os cientistas destacaram que a incapacidade de realizar esse teste duplica o risco de morte por qualquer causa nos próximos 10 anos. O estudo destaca uma chance de 84%. Os cientistas observaram uma proporção significativa de mortes entre os que falharam no teste: 17,5% vs 4,5%.

“Dentro das limitações de variáveis ​​não controladas, como história recente de quedas e atividade física, a capacidade de completar com sucesso o OLS (teste) de 10 segundos está independentemente associada à mortalidade por todas as causas”, destacaram os pesquisadores, no artigo.

Para os cientistas, o estudo abre portas para um exame promissor entre os idosos. O teste poderia ser incluso no exame de rotina de pessoas mais velhas. “O teste de equilíbrio de 10 segundos fornece feedback rápido e objetivo para o paciente e profissionais de saúde em relação ao equilíbrio estático e que o teste adiciona informações úteis sobre o risco de mortalidade no meio homens e mulheres idosos e idosos”, disse, em nota, o líder da pesquisa, Dr. Claudio Gil Araujo.

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