Em um levantamento realizado até o dia 22 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 920 casos, sendo 18 mortes, de uma hepatite misteriosa em crianças. A doença, até o momento, é vista como moderada.
Segundo relato, os casos subiram de 650 para o número atual em pouco menos de 1 mês. Presente já em 33 países, até então, o Brasil registra apenas dois casos prováveis da doença, entre mais de 60 suspeitos.
Nos casos registrados, 422 listam sexo e idade. A partir disso, então, se percebeu uma tendência para meninos pequenos — 48% são meninos e 78% têm menos de 6 anos.
Hepatite misteriosa preocupa por não saber sua origem
Ainda em fase de estudos, acredita-se que a doença tenha relação com a gastroenterite, causada pelo subtipo 41 do adenovírus. Apesar disso, estudos buscaram alguma relação entre a hepatite e a covid-19, mas tudo foi desconsiderado, visto que a maioria dos pacientes infectados não havia recebido o imunizante contra o vírus.
A OMS, além disso, garante que os pacientes foram testados para os demais tipos já conhecidos de hepatite, A, B, C, E e D, e todos foram desconsiderados.
A infecção causada pelo contágio do vírus, portanto, atinge o fígado, fazendo com que 5% dos casos precisassem de um transplante do órgão. Seus principais sintomas são cor amarelada da pele e olhos, diarreia, dor abdominal e vômito.