O Paramyxovirus é o vírus causador de uma doença contagiosa e que havia sido erradicada no Brasil, mas voltou a assombrar o país: o sarampo. Mas, o Amapá, que vivenciou o surto da doença, apresentou uma redução significativa nos casos da enfermidade. Só em 2021, o estado brasileiro teve 533 notificações de sarampo.
Apesar de uma região precisar ficar 12 semanas sem o registro da doença para que o surto da doença seja considerado controlado, os dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) sobre o mês de janeiro deste ano, comparado com o mês de janeiro de 2021, mostram um cenário esperançoso.
Só no primeiro mês do ano passado, foram notificados 126 casos de sarampo no estado. Já no mesmo mês de 2022, houve o registrou de dois casos, mas com seis sob investigação. Isso representa uma redução de 98% dos quadros notificados da doença contagiosa.
+++ Superdosagem de paracetamol aumenta risco de doenças cardíacas, conforme estudo
VACINA CONTRA SARAMPO É A MANEIRA MAIS EFETIVA DE PREVENÇÃO DA DOENÇA
O que pode explicar essa redução são as ações do governo de incentivo à vacinação contra a doença, em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). No entanto, a meta do governo do Amapá era alcançar uma taxa de 90% de vacinados contra o sarampo no estado, em 2021, mas o índice chegou a apenas com 58,76% da primeira dose e 31,02% com a segunda. Em diversos pontos está sendo aplicada a vacina tríplice viral, contra o sarampo, rubéola e caxumba.
“Todos os esforços do Estado têm trazido resultados positivos, mas os cuidados devem continuar, o sarampo é uma doença altamente transmissível e que pode ser letal, principalmente em crianças. A vacina contra o sarampo é muito segura e a principal arma para não ser infectado, por isso, é importante ter sempre o calendário vacinal em dia”, disse o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia.