Medicamento da AstraZeneca é capaz de neutralizar Ômicron, segundo estudo
Estudo com medicamento da AstraZeneca também mostrou eficácia contra subvariante da Ômicron
Estudo com medicamento da AstraZeneca também mostrou eficácia contra subvariante da Ômicron
Realizados na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, testes com um coquetel da AstraZeneca mostraram resultados positivos contra covid-19, em especial sua variante com predominância no momento, a Ômicron. A farmacêutica anunciou os dados do chamado Evusheld nesta segunda-feira, 21.
O medicamento foi produzido à base de anticorpos, composto por tixagevimab e cilgavimab. No estudo realizado com camundongos, o Evusheld também apresentou uma eficácia contra a subvariante BA.2 da Ômicron.A pesquisa foi publicada na plataforma BioRxiv, em preprint – ainda não revisada por pares.
“Os dados in vivo (organismos vivos), gerados usando camundongos infectados com Ômicron BA.1, BA.1.1 e BA.2, demonstraram que o Evusheld reduziu significativamente a carga viral e limitou a inflamação nos pulmões para todas as três subvariantes”, comunicou a AstraZeneca.
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Enquanto agências regularizadoras da Europa estão analisando o coquetel da AstraZeneca, os Estados Unidos já autorizou o tratamento. O medicamento é feito de anticorpos sintéticos (feitos em laboratório), que atuam no organismo de forma semelhante aos anticorpos humanos, neutralizando o vírus.
“Esses dados importantes mostram que o Evusheld reduziu a carga viral e limitou a inflamação causada pelo Omicron. As descobertas apoiam ainda mais o Evusheld como uma opção potencialmente importante para ajudar a proteger pacientes vulneráveis, como os imunocomprometidos, que podem enfrentar consequências mais graves se forem infectados com covid-19”, disse em comunicado John Perez, chefe de desenvolvimento tardio, vacinas e terapias imunológicas da AstraZeneca.