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Nutróloga Paula Cavallaro responde: chocolate é amigo ou vilão?

Neste Dia Nacional do Chocolate, comemorado em 28 de outubro, a nutróloga desvenda se é possível equilibrar o doce à dieta

Dia do Chocolate: ingrediente é vilão ou pode ser consumido? – Freepik

Há séculos, o cacau era tido como ouro marrom e comercializado a preços exorbitantes, uma iguaria. Hoje mais acessível, o fruto se tornou a base para o que veio a se tornar o doce mais popular do mundo: o chocolate.

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Motivo de vício e por vezes visto como um inimigo por quem busca manter uma dieta equilibrada, a verdade é que o chocolate, devido às propriedades do cacau, pode ser incluído em um plano alimentar saudável e ainda conferir uma série de benefícios — quando consumido com moderação.

A médica nutróloga Paula Cavallaro explica que o chocolate é feito com a semente do cacaueiro, rica em flavonoides, um bioativo com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. “Essa composição faz com que os chocolates que têm altas concentrações desse composto, como os de cacau 70% e 60%, estejam associados a menores riscos de acidentes cardiovasculares e até mesmo diminuição nos índices de colesterol LDL, conhecido como o ruim”, explica.

Por essa razão, os chamados chocolates artesanais, que têm menos aditivos químicos como açúcares, conservantes e gorduras, presentes nos chocolates de supermercado, são os mais recomendados. “Esses produtos são nutricionalmente mais benéficos, pois é possível entender o que tem na composição deles sem ser enganado com tantos nomes industriais ou açúcares invertidos. Outro fator é que por possuírem mais cacau na composição, eles conseguem proporcionar mais benefícios ao corpo e mente”, analisa.

Melhora cognitiva e no humor pode ser observada pouco depois de deliciar um chocolate de boa qualidade. “Chocolates artesanais liberam endorfina no cérebro, proporcionando ao indivíduo bem-estar e prazer”, diz Paula Cavallaro.

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Inclusive, um estudo publicado na publicado na revista Depression & Anxiety concluiu que chocolates amargos, com maior concentração de cacau, podem ser preventivos à depressão, diminuindo em até 70% o risco de sintomas da doença.

Não restam dúvidas, o chocolate não é vilão. “Como tudo nessa vida, é preciso ter consciência e moderação, sempre optando pela alimentação honesta. Um para nutrir, um para o prazer, sempre com foco na composição”, conclui a nutróloga. 

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