A variante Ômicron tem se tornado a cepa dominante em diversas regiões do mundo e, assim como adultos podem ser infectados, crianças também. Nesta sexta-feira, 14, Davi Seremramiwe Xavante, indígena de 8 anos, foi vacinado contra Covid-19, o mesmo dia em que um estudo britânico sobre os efeitos da Ômicron em crianças foi publicado, conforme a Reuters.
Na pesquisa, foi constatado que as chances de crianças mais novas, e até mesmo bebês, ficarem internadas em hospitais são maiores em relação a crianças com idades mais avançadas.
Em meio ao atual cenário de saúde pública com a variante de alta transmissão, os pesquisadores britânicos observaram que 42% das crianças hospitalizadas possuíam menos de 1 ano de vida. Mas, os casos são considerados leves.
De acordo com o autor do estudo e professor de Medicina e Saúde Infantil da Universidade de Liverpool, Calum Semple, uma das explicações para essa proporção seria a vacinação entre as crianças mais velhas. Ainda, a demanda por oxigenação nos casos de internação está diminuindo. “Essas crianças não estão particularmente adoecidas. Na verdade, estão ficando por períodos curtos de tempo”, disse o pesquisador a jornalistas.
+++ Pré-cadastro para vacinar crianças já está disponível, conforme anúncio do Estado de São Paulo
VACINAÇÃO DE CRIANÇAS ENTRE 5 A 11 ANOS, NO BRASIL
O primeiro lote da vacina infantil contra Covid-19, da Pfizer, chegou no Brasil nesta quinta-feira, com 1,2 milhão de doses. Diversos estados já começaram a se preparar para iniciar a campanha, que seguirá ordem de prioridade: crianças com comorbidades e deficiências, indígenas e quilombolas.
O Rio de Janeiro já começou a distribuição das doses pelos municípios do estado, e a capital carioca pretende iniciar a imunização nesta segunda-feira, 17, mesmo dia em que a cidade de São Paulo anunciou para a aplicação da primeira dose. O governo de Minas Gerais também está distribuindo os imunizantes nesta sexta-feira, 14, e pretende iniciar a vacinação já neste sábado.