Quase todo mundo tem apego a alguns objetos seja por conta de sua utilidade no dia a dia ou devido à conexão emocional com alguns determinados itens. No entanto, em alguns casos este apego e dificuldade para passar para frente estes objetos pode não ser normal e tratar-se de um sinal de transtorno de acumulação compulsiva.
O transtorno de acumulação é uma dificuldade persistente de descartar ou se separar de bens devido à vontade de guardá-los mesmo quando o objeto não tem utilidade. Uma pessoa com transtorno de acumulação experimenta angústia ao pensar em se livrar destes itens e em alguns casos mantêm montes de objetos inúteis ocupando espaços em suas casas.
O problema pode variar de leve a grave, neste último caso, o acúmulo pode ser preocupante porque tem forte impacto na sua vida e funcionalidade do dia a dia. Alguns pacientes deste transtorno têm quartos, salas e outros e locais cheios de potes vazios, itens de decoração, garrafas e outros objetos dispensáveis aos montes impossibilitando até a circulação pelos ambientes da casa.
Sinais
- Sentimento de necessidade de guardar esses itens e sensação de tristeza com a ideia de descartá-los
- Aquisição excessiva de itens desnecessários ou para os quais não há espaço
- Dificuldade persistente de jogar fora ou se desfazer de suas coisas, independentemente do valor real
- A acumulação de desordem a ponto de os cômodos da casa ficarem inutilizáveis
- Tendência à indecisão, perfeccionismo, evasão, procrastinação e problemas com planejamento e organização
Como tratar
Pessoas com transtorno de acumulação podem não ver o acúmulo excessivo como um problema, tornando o tratamento um desafio. Por isso, o primeiro passo do tratamento inclui explicar para estas pessoas entenderem que a acumulação não é normal e tem impactos negativos em suas vidas.
Um psicólogo poderá avaliar o problema e direcionar para um tratamento eficaz e específico para os casos de transtorno de acúmulo compulsivo.