Flacidez abdominal: especialista aponta melhores tratamentos para recuperar forma física
A biomédica Darciane Rezende explica que a flacidez abdominal é uma ação natural do corpo, mas algumas situações podem acelerar o processo; entenda
A biomédica Darciane Rezende explica que a flacidez abdominal é uma ação natural do corpo, mas algumas situações podem acelerar o processo; entenda
A flacidez é um sinal comum do envelhecimento do corpo. Com o passar do tempo, as células envelhecem, a estrutura dos tecidos perdem sua tonicidade e, aliado ao poder da gravidade, começam a surgir as marcas da idade. Mas além disso, algumas situações podem acelerar esse processo, como acontece com a flacidez abdominal.
Trata-se do enfraquecimento das fibras de sustentação da pele, como colágeno e elastina, e ocorre geralmente após uma gestação, após uma perda de peso considerável ocasionada por uma reeducação alimentar ou após uma cirurgia bariátrica. A biomédica esteta Darciane Rezende alerta que ainda que a pessoa não tenha vivenciado nenhuma das situações anteriores, a flacidez também pode surgir.
“Imagine que nossa pele é um elástico, daqueles de dinheiro mesmo. Quando esticamos muito, nem sempre ele volta à sua forma original, mas mesmo que ninguém o estique, naturalmente ele vai envelhecer. Assim acontece conosco. A flacidez está ligada a isso, ainda que não tenha acontecido nada que acelerasse esse processo, como obesidade ou uma gestação, por exemplo. Felizmente, hoje em dia já existem excelentes tratamentos para isso”, diz a biomédica.
Entretanto, a especialista diz que essa não é uma regra e nem todos que engordam e emagrecem ficam flácidos. Ela evidencia que varia da quantidade de peso perdido, da rotina de exercícios e da idade.
“A maioria das pessoas que não ficam flácidas perdem peso de forma mais lenta e fazem atividade física durante o emagrecimento, além da idade, claro, já que alguém mais jovem tem a produção de colágeno maior e isso faz com que a pele se recupere com mais facilidade”, diz e acrescenta: “Em alguns casos, inclusive, é necessário uma cirurgia para retirar o excesso de pele, principalmente se for em grande quantidade, como geralmente ocorre depois de uma cirurgia bariátrica”.
Darciane reforça que incluir atividades físicas nesse processo irá facilitar bastante o caminho que será percorrido, além de aliar aos tratamentos que já existem: “Os tratamentos estéticos têm resultados bem satisfatórios e são uma maneira de diminuir bastante a necessidade de cirurgias reparadoras ao término do processo de emagrecimento”.
Ultrassom microfocado: “Com certeza, posso afirmar que essa é uma das soluções mais modernas e com resultados rápidos: uma sessão a cada três meses”, diz.
Bioestimuladores de colágeno: “Linha de ouro do mercado de estimulação de colágeno, o Sculptra e o Elleva são a base do ácido polilático e podem durar até dois anos, mas é necessário fazer, em média, três sessões ao ano e, após isso, fazer a manutenção de uma sessão anual”, explica.
Radiofrequência: “São em média 10 sessões, sendo uma a cada 15 a 21 dias, que entregam excelentes resultados”.
Radiofrequencia fracionada: “Ajuda a estimular o colágeno e entrega resultados bem satisfatórios. Necessário uma sessão a cada 30 dias”, finaliza.