Saiba mais sobre o melasma, condição que atinge Cleo e Ivete Sangalo
Embora não haja cura definitiva, existem diversas abordagens para controlar e suavizar suas manifestações de hiperpigmentação crônica

Embora não haja cura definitiva, existem diversas abordagens para controlar e suavizar suas manifestações de hiperpigmentação crônica
As cantoras Cleo (42), Ivete Sangalo (52) foram às redes sociais, recentemente, falar de uma condição que as atinge: o melasma. Além disso, abordaram os cuidados constantes que precisam ter para lidar com a condição. Primeiramente, não há cura para o melasma. É uma condição dermatológica caracterizada por manchas escuras na pele, resultantes de hiperpigmentação crônica. Essa desordem afeta principalmente o rosto, comumente nas maçãs, buço e testa. Embora não haja cura definitiva, existem diversas abordagens para controlar e suavizar suas manifestações. No Brasil, estima-se que uma grande parcela da população lida com esse problema, o que reflete a importância de entender suas causas e tratamentos.
Em entrevista à CARAS Brasil, a dentista Denize Peruzzo, especialista em estética do resto e pescoço, explica os mitos e verdades em torno da hiperpigmentação e as formas de tratamento.“Do ponto de vista clínico, o melasma é caracterizado pela hiperpigmentação simétrica, geralmente nas regiões do rosto como maçãs, buço e testa”, explica a especialista.
Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento do melasma estão a exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética. As mulheres são as mais afetadas, especialmente durante a gravidez ou ao usar anticoncepcionais. No entanto, a condição não é exclusiva desse grupo, podendo também atingir homens. O impacto do melasma vai além da estética, afetando a autoestima e a qualidade de vida de quem convive com as manchas.
A produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à pele, é a principal causa. Esse fenômeno pode ser desencadeado por diversos fatores, como a exposição à radiação ultravioleta (UV) e à luz visível. Alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou com o uso de anticoncepcionais, também são gatilhos comuns. Além disso, a predisposição genética e o estresse emocional podem agravar a condição.
O processo de hiperpigmentação ocorre quando a pele é estimulada por esses fatores, resultando em uma reação inflamatória que aumenta a produção de melanina. Essa melanina é então transferida para as camadas superiores da pele, formando as manchas características do melasma. A complexidade das causas torna o tratamento um desafio, exigindo uma abordagem multifacetada.
Embora não tenha cura, é possível controlá-lo com tratamentos adequados. O uso de clareadores tópicos e ácidos que promovem a renovação celular são métodos comuns. Peelings químicos e microagulhamento com ativos clareadores também são eficazes. Tecnologias como o laser podem ser utilizadas, desde que aplicadas por profissionais capacitados.
Uma rotina rigorosa de fotoproteção é essencial para evitar o agravamento das manchas. Por fim, o uso diário de protetor solar é indispensável, mesmo em dias nublados ou em ambientes internos com luz artificial.