Israel descobre cepa que combina duas subvariantes da Ômicron
Dois pacientes em Israel foram diagnósticos com uma cepa que combina características da BA.1 e BA.2 da Ômicron
Dois pacientes em Israel foram diagnósticos com uma cepa que combina características da BA.1 e BA.2 da Ômicron
Após o anúncio da cepa híbrida Deltacron, o Ministério da Saúde de Israel revelou uma nova descoberta: uma cepa que combina as variantes BA.1 e BA.2 da Ômicron. Estudos já indicaram que a subvariante BA.2 é mais contagiosa que sua cepa de origem – BA.1. Os casos de covid-19 voltaram a aumentar no mundo: conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um crescimento de 8% no número de novas infecções.
Em Israel, essa cepa que mistura a BA.1 e BA.2 foi diagnosticada em dois pacientes que chegaram ao país de uma viagem do exterior. No entanto, por não ter sido anunciada em nenhum outro país, autoridades acreditam que a origem da cepa seja de Israel. “O fenômeno de variantes combinadas é muito bem conhecido e não estamos preocupados que (a nova) leve a casos sérios”, disse a coordenadora de resposta à pandemia no país israelense, Salman Zarka.
“Esta variante ainda não é conhecida no mundo, e os dois casos foram descobertos graças a testes de PCR feitos no aeroporto Ben Gurion, na entrada de Israel”, informou o ministério, por meio de comunicado.
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No momento, ainda não há estudos sobre a virulência da cepa descoberta por Israel. Conforme autoridades, em nota, os pacientes estão com sintomas leves, febre baixa e dores de cabeça e musculares, mas que “não precisaram de cuidados médicos especiais”. Assim como o surgimento de qualquer variante, é preciso a realização de diversos estudos para entender o comportamento do vírus e tirar respostas mais conclusivas.
O Brasil estuda rebaixar o quadro de covid-19 de pandemia para endemia, mas nesta quarta-feira, 16, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) fez um alerta para o continente americano de que a doença não está controlada, visto que diversos países ao redor do mundo apresentaram uma taxa de crescimento das infecções pelo vírus.