O Brasil já registrou casos de transmissão comunitária da varíola dos macacos em estados como Rio de Janeiro e São Paulo
Com cerca de 3 mil casos da varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) ao redor do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) precisou se reunir para definir a classificação de alerta da doença que já afeta mais de 50 países. Conforme a entidade, no momento, o Comitê não considera a monkeypox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o maior nível.
Apesar da OMS não colocar o alerta máximo para a varíola dos macacos, o Comitê pode ser reunido novamente por conta do aumento do surto. “Estou profundamente preocupado com a disseminação da varíola”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado divulgado no sábado, 25.
Conforme Tedros Adhanom, foram compartilhadas sérias preocupações sobre a escala e velocidade da infecção da doença no Comitê de Emergência, que “observou muitas incógnitas, lacunas nos dados atuais e preparou um relatório de consenso que reflete opiniões divergentes entre o Comitê”.
No Brasil, já chegou a 17 o número oficial de infectados, com casos de transmissão comunitária em estados como Rio de Janeiro e São Paulo. Isso significa que o país já possui contaminações sem vínculos com viagens ao exterior.
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A OMS também ressaltou uma preocupação da varíola dos macacos atingir grupos vulneráveis, como pessoas imunocomprometidas, mulheres grávidas e crianças. “A OMS insta os Estados Membros e os fabricantes a trabalharem juntos para alcançar as metas globais de saúde pública de garantir que as populações afetadas recebam contramedidas médicas para a varíola”.
