Varíola dos macacos é transmitida pelo ar? Entenda sua contaminação

Estudos apontam a baixa transmissão da varíola dos macacos, mas alertam para o contato próximo com suspeitos; confira!

Varíola dos macacos é transmitida pelo ar? Entenda sua contaminação
Varíola dos macacos é transmitida pelo ar? Entenda sua contaminação – Pexels / Anna Shvets

Desde a última quinta-feira, 9 de junho, quando foi confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil, muito se questiona sobre sua transmissão e contágio. Mais de dois anos depois do primeiro caso de covid-19, a preocupação entre a população é que seja um novo vírus de alta contaminação pelo ar.

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No entanto, cientistas do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirmaram na última sexta-feira, 10, que a varíola dos macacos não pode se espalhar pelo ar. Na realidade, foi comprovado que o vírus se transmite a partir do contato físico direto com as feridas ou os pertences de outro contaminado: “a partir de um contato direto, cara a cara, ou íntimo – sexo, beijos, abraços ou até pelo toque – com o infectado”, como comprova o estudo.

Apesar disso, gotículas respiratórias, expelidas pela fala, também podem transmitir a doença e ainda se estuda seu grau de contágio às pequenas e longas distâncias. Por enquanto, afirma-se que elas perdem sua força ao permanecer no ar a longo prazo; ou seja, diminuem seu contágio a partir dele.

Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde e especialistas reforçam que “a transmissão aérea pode não ser a via dominante de transmissão e nem muito eficiente, mas ainda pode ocorrer.” explica Linsey Marr, especialista em vírus aéreos da Virginia Tech, para o The New York Times, ainda sendo válido, portanto, atentar-se a esse tipo de contato.

Quais cuidados devo ter em relação à transmissão da varíola dos macacos?

Em primeiro momento, destaca-se que a doença não é tão contagiosa quanto a covid-19, mas é importante tomar cuidado com o contato direto com suspeitos, uma vez que essa é sua maior contaminação.

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Em relação às gotículas, sejam elas pequenas ou grandes, ainda causam um certo risco e deve-se, portanto, alertar o uso de máscara em pacientes contaminados e uma barreira maior de proteção, como a N-95, para profissionais da área da saúde em contato com os mesmos.

No Brasil, com o anúncio do primeiro caso na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota com orientações para as unidades de saúde e suspeitos.

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