A vacina BCG é aplicada logo nos primeiros dias de vida de um bebê, com o objetivo de proteger a criança contra tuberculose
Uma das primeiras vacinas aplicadas em uma criança, no Brasil, é a Bacilo de Calmette & Guérin, conhecida pela sigla BCG. Já nos primeiros momentos de vida, o imunizante protege o bebê contra três tipos de tuberculose: meningite tuberculosa, tuberculose miliar e tuberculose disseminada. No entanto, a distribuição da vacina pelo país irá sofrer uma redução.
O que acontece é que a única fábrica de produção desse imunizante está interditada e, por isso, seu desenvolvimento está suspenso. Por conta da “disponibilidade limitada da vacina BCG no estoque nacional em razão de dificuldades na aquisição deste imunobiológico”, o Ministério da Saúde sugeriu que as doses sejam usadas de forma racional.
A redução ocorrerá nos próximos sete meses. De janeiro até março deste ano, houve o envio de cerca de 1,2 milhão de doses mensais. No entanto, esse número será rebaixado para 500 mil. A aplicação da vacina dentro do primeiro mês de vida é orientada pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
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“A fabricação não pode ser retomada até que os ajustes necessários sejam concluídos e, novamente, a fábrica seja inspecionada para se verificar a efetividade das correções”, disse a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em nota enviada à BBC Brasil. O Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) tem fornecido ao Brasil doses da BCG, por conta da situação.
