Uma dieta alimentar saudável está relacionada com o bem-estar mental das crianças, aponta estudo
Publicada na revista BMJ Nutrition, Prevention & Health, a pesquisa aponta que as estratégias de saúde pública devem promover uma alimentação nutritiva na infância
Que ter uma alimentação saudável é importante todos já sabem. São inúmeros os benefícios desse estilo de vida, e um estudo publicado na revista BMJ Nutrition, Prevention & Health, em setembro de 2021, mostra que o consumo de frutas e vegetais estão associados com o bem-estar mental de crianças e adolescentes.
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A pesquisa foi realizada com base nos hábitos de 1.253 alunos do ensino fundamental e 7.570 do ensino médio. Os resultados foram que as crianças que consumiam cerca de cinco frutas e vegetais tiveram uma maior pontuação no nível de bem-estar do que aquelas que não consumiam nenhum tipo desses alimentos.
Mas sabe-se que muitos pais e responsáveis sofrem para fazer com que as crianças tenham prazer em uma dieta saudável. Em vídeo no canal Nutrinfantil, a nutricionista infantil Camila Garcia dá algumas dicas que podem ajudar na inclusão desse hábito na rotina dos pequenos, como:
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Variar na hora de preparar a refeição. “Se seu filho não come uma beterraba crua ou em rodelas, por exemplo, faça ela cozida em forma de palitinho”;
Participação da criança na hora da compra e do preparo dos alimentos. “Isso vai despertar o interesse nele daqueles alimentos mais difíceis de aceitar”, afirma a nutricionista;
Fazer uma horta com a participação da criança, caso tenha oportunidade. “Comer o que ele plantou é uma ótima tática”;
Não force a criança a consumir os alimentos. “Ele precisa aprender e ter prazer em comer”.
A pesquisa da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, conclui que as estratégias de saúde pública devem promover uma alimentação nutritiva para desenvolver o bem-estar das crianças.
Mas, no Brasil, percebe-se uma falha no cuidado com a alimentação da população. Dados do Datafolha mostram um cenário de fome preocupante no país, em que 35% dos lares com crianças de até 6 anos de idade não tiveram comida o suficiente. Ainda, conforme a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), a fome já atinge 20 milhões de brasileiros.
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