O soro equino hiperimune desenvolvido por cientistas argentinos para o tratamento da Covid-19 está disponível desde a última segunda-feira, dia 11, para uso hospitalar e por organizações de saúde do país sul-americano, anunciou o diretor científico do projeto e do governo.
O presidente Alberto Fernández visitou nesta segunda-feira as instalações da empresa de biotecnologia Inmunovaa, no campus da Universidade de San Martín (periferia noroeste), onde o soro foi desenvolvido e será distribuído em hospitais, clínicas e sanatórios, informou o governo em nota.
O estudo clínico do soro começou em setembro do ano passado em pacientes de 18 hospitais que desenvolveram a doença nas formas moderada a grave. No final de dezembro foi registrado “sob condições especiais” pela Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat).
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“Em pacientes que estão piorando e não desenvolvem sua própria resposta imunológica a tempo, o fornecimento de anticorpos por esta imunoterapia passiva permite evitar a proliferação viral e dar ao paciente tempo para desenvolver suas próprias defesas, evitando a inflamação respiratória generalizada causada por isso doença”, explicou Fernando Goldbaum, diretor da empresa de biotecnologia Inmunova, ao órgão estatal Telam.
É o “primeiro tratamento inovador aprovado para esta doença desenvolvido na Argentina”, acrescentou Goldbaum.
Assim, o laboratório do Instituto Biológico Argentino (BIOL) produz cerca de 12 mil tratamentos por mês.