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Ampliação do teste do pezinho – Pexels/Dominika Roseclay

Uma doença rara é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como aquela que afeta até 65 pessoas a cada 100 mil. E o teste do pezinho tem o objetivo de detectar um conjunto de enfermidades desse grupo que, até o momento, é capaz de diagnosticar seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

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Mas, essa lista está prevista para ser ampliada, e pode levar à identificação de até 50 doenças pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme um projeto de lei que foi sancionado pelo Governo Federal em maio de 2021. Nesse processo, o Congresso aprovou o projeto e, nesta quinta-feira, 25 de novembro, a aprovação foi feita pelo Senado.

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De acordo com o Instituto Vidas Raras, 13 milhões de brasileiros possuem doenças raras. Com a ampliação do teste do pezinho, a acessibilidade à descoberta precoce de doenças irá impactar positivamente no tratamento, e ela será feita em cinco etapas:

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ETAPAS PARA A AMPLIAÇÃO DO TESTE DO PEZINHO

Primeira etapa:

  • Doenças associadas ao excesso de fenilalanina; 
  • Patologias relacionadas à hemoglobina; 
  • Toxoplasmose congênita. 

Segunda etapa: 

  • Níveis elevados de galactose no sangue; 
  • Aminoacidopatias; 
  • Distúrbio do ciclo de ureia; 
  • Distúrbios de betaoxidação de ácidos graxos.

Terceira etapa:

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  • Doenças que impactam o funcionamento celular. 

Quarta etapa:

  • Problemas genéticos no sistema imunológico.

Quinta etapa:    

  • Atrofia muscular espinhal. 

A última aprovação do projeto incluiu, na quinta fase do cronograma, o diagnóstico de distrofias musculares e, agora, seguirá para o estudo da Câmara. Conforme a OMS, 8% da população mundial sofre com alguma doença rara.

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