Suores noturnos: vida sedentária pode estar relacionada com sintoma da menopausa
Diretora de estudo recente afirma que os profissionais da saúde devem acompanhar a vida ativa de suas pacientes
Diretora de estudo recente afirma que os profissionais da saúde devem acompanhar a vida ativa de suas pacientes
Os suores noturnos acometem muitas mulheres durante a menopausa. Essa transpiração excessiva, durante o momento que deveria ser o de descanso, causa muito desconforto e atrapalha uma noite de sono com qualidade.
A condição, que resulta em cama e roupas encharcadas, leva a distúrbios do sono e pode contribuir para o desenvolvimento de outro sintoma da menopausa: a insônia. Assim como as ondas de calor, os suores noturnos podem ser uma resposta vasomotora desencadeada por flutuações nos hormônios, como a testosterona, ou ter origem em outros fatores, como doenças crônicas, e até alguns medicamentos ingeridos ao longo da vida.
Mas, uma vida sedentária pode estar por trás dessa condição. Estudo realizado em 22 de setembro pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS, sigla em inglês) buscou medir esse estilo como um preditor desse sintoma que afeta 80% das mulheres nesse período.
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“Com uma grande proporção de mulheres afetadas pelas ondas de calor, pesquisas que ajudam a identificar os gatilhos ou fatores de risco são sempre valiosos”, diz em artigo, a diretora médica do NAMS, Dra. Stephanie Faubion.
Como acontecem no corpo?
Tudo começa no centro de termorregulação do cérebro, o hipotálamo, que detecta o nível baixo de estrogênio e dá um falso alarme de que o corpo está muito quente. Por isso, o corpo entra em ação para eliminar o calor excessivo e acaba dilatando os vasos sanguíneos superficiais da pele e provocando o suor.
Inclusive, outros dados indicam que o alto número de suores noturnos pode estar relacionado com o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Então, uma rotina ativa é sempre muito bem-vinda para a saúde. “Profissionais da saúde devem revisar a atividade física de pacientes e suas rotinas quando a discussão é sobre tratamentos alternativos”, ressalta Stephanie.