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Sérgio Hondjakoff, o Cabeção de “Malhação”, inicia tratamento contra drogas

O ator Sérgio Hondjakoff recebeu ajuda de famosos como Bruno Gagliasso, Kayky Brito e Rafael Ilha para a realização de um novo tratamento

Em tratamento, Sérgio Hondjakoff recebe elogio de terapeuta
Em tratamento, Sérgio Hondjakoff recebe elogio de terapeuta – Foto: Divulgação TV Globo

Aos 37 anos, o intérprete do personagem Cabeção, na novela juvenil Malhação dos anos 2000, Sérgio Hondjakoff, tem passado por momentos delicados em sua vida pessoal devido à dependência química. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, só em 2021 o Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu mais de 400 mil pessoas com transtornos mentais e comportamentais associados ao uso de drogas e álcool.

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Após um vídeo que circulou a internet, em que Hondjakoff aparece bastante alterado, chegando a ameaçar o próprio pai com um bastão, atores como Bruno Gagliasso, Kayky Brito e Rafael Ilha se mobilizaram para ajudar Sérgio com um tratamento para dependência química.

Sérgio Hondjakoff aceitou conversar com terapeuta

Conturbado, Sérgio Hondjakoff dizia no vídeo que o pai não queria dar mil reais para ele ir até São Paulo. O ator chegou até mesmo a se referir à cocaína e falou que a família queria interná-lo contra sua vontade. A mãe de Sérgio, Carmen Lucia, chegou a relatar à jornalista Fabíola Reipert que o filho estava alterado por seis dias, fazendo uso de drogas e álcool e sem dormir.

No entanto, informações do Metrópoles revelam que Hondjakoff aceitou conversar com um terapeuta por conta da ajuda dos atores que prestaram apoio ao intérprete de Cabeção. Nesse novo tratamento, o terapeuta Sandro Barros destacou que será montado um planejamento com base no que o ator gosta de fazer, juntamente com uma boa alimentação, estímulo de um sono com mais qualidade e atividade física, justamente por serem fatores reparadores.

Casos de dependência química: como buscar ajuda?

O Ministério da Saúde explica o seguinte caminho para o tratamento de casos de dependência química pelo SUS:

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“A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada para o cuidado e desempenha papel fundamental na abordagem dos transtornos por uso de substâncias (TUS). Além da capilaridade, já que a APS está presente em todos os municípios brasileiros, é o nível de atenção que conhece a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, dispondo, assim, de melhores condições para apoiar o cuidado na cessação do uso da substância. Diferentes níveis de complexidade compõem o cuidado e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), podendo ser necessário o encaminhamento para a atenção especializada. Preferencialmente, o paciente será direcionado para um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD). Se estabelecimentos desse tipo não estiverem disponíveis, ele deverá ser referenciado para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que trata outros transtornos mentais além da dependência química, ou CAPS IJ (voltado para adolescentes) – a depender da idade”.