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Saúde mental também é impactada com mudanças climáticas, diz OMS

Conforme a OMS, 1 bilhão de pessoas sofrem com problemas de saúde mental e, por isso, é importante a criação de serviços efetivos; Veja!

OMS fala sobre mudanças climáticas e saúde mental
OMS fala sobre mudanças climáticas e saúde mental – Pexels/Elīna Arāja e Freepik/DCStudio

Em um relatório de 2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi destacado que a saúde mental das pessoas não tem recebido a devida atenção. O cenário de serviços para o psicológico da população foi destacado como uma falha decepcionante pela entidade. Nesta sexta-feira, 03, a OMS fez um novo alerta sobre o tema: as mudanças climáticas também afetam a saúde mental dos seres humanos.

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Diversos especialistas da entidade declararam na Conferência nas Nações Unidas Estocolmo+50 a importância das nações criarem serviços efetivos para a preservação da saúde mental que, conforme bem destacou o diretor da entidade da área de crise climática, Diarmid Campbell-Lendrum, “A saúde mental é tão importante quanto a saúde física”.

INDICAÇÕES DA OMS PARA QUE OS PAÍSES SE ATENTEM NOS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA SAÚDE MENTAL

Dentre as orientações da OMS para que as ações que os países devem tomar em relação aos impactos das mudanças climáticas na saúde mental, estão:

  • Integrar considerações climáticas com programas de saúde mental;
  • Integrar o apoio à saúde mental com a ação climática;
  • Construir com base em compromissos globais;
  • Desenvolver abordagens baseadas na comunidade para reduzir vulnerabilidades;
  • Fechar a grande lacuna de financiamento que existe para saúde mental e apoio psicossocial.

Uma incerteza angustiante sobre o futuro do planeta e as pessoas mais afetadas pelas mudanças climáticas caracterizam o grupo que mais precisa de apoio, conforme Campbell-Lendrum. São 1 bilhão de pessoas sofrendo com problemas de saúde mental em todo o mundo, como destacou a diretora do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, Dévora Kestel.

“Ao aumentar a saúde mental e o apoio psicossocial na redução do risco de desastres e na ação climática, os países podem fazer mais para ajudar a proteger as pessoas em maior risco”, afirmou  Kestel.

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