Em meio a um cenário de muita prevenção contra doenças, a dengue não fica de fora dessa lista. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destacou algumas regiões brasileiras para ficarem em alerta em relação a possíveis surtos da doença provocada pelo mosquito Aedes aegypti.
Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mostraram uma queda no número de casos de dengue entre os últimos dois anos. Enquanto em 2020 foram notificados mais de 940 mil casos da doença, em 2021 foram registrados cerca de 543 mil. Embora os números continuem altos, a redução foi de 42,6%.
Muita chuva e altas temperaturas tem sido o cenário do dia a dia de muitas regiões do país, e a pesquisa InfoDengue, da Fiocruz, destaca que períodos como estes favorecem a proliferação do Aedes aegypti, que transmite não só a dengue, mas também zika e chikungunya.
Conforme o monitoramento InfoDengue, o Sul é a região brasileira destacada como ponto de atenção neste ano de 2022 para possíveis casos de dengue. “Surtos importantes de dengue ocorreram na região de Londrina e Sengés, no Paraná, e Joinville, em Santa Catarina”, destaca a fundação.
Além desses, outros locais foram apontados pelo monitoramento, como:
- Noroeste de São Paulo/SP;
- Região entre Goiânia/GO e Palmas/TO;
- Distrito Federal/DF;
- Alguns municípios isolados da Bahia, Santa Catarina e Ceará.
“Nos meses de inverno de 2021, observou-se atividade aumentada de dengue na região Nordeste, considerada atípica.”
+++ Luva capaz de identificar pesticidas em alimentos é desenvolvida por pesquisadores da USP
SINTOMAS DA DENGUE
Conforme Drauzio Varella, em vídeo no seu canal do YouTube, a dengue começa “do zero”, de maneira súbita. “Você está normal, não está doente, e de repente você começa a sentir um frio, coloca o termômetro e ele vai a 38,5 e 39”.
Depois dessa febre elevada, o médico explica que começam os outros sintomas, como:
- Dor de cabeça. “Caracteristicamente uma dor atrás dos olhos”;
- Fraqueza muscular;
- Dores nos músculos e articulações;
- Cansaço;
- Vermelhidão no corpo, em alguns casos.
Confira mais no vídeo abaixo, no canal Drauzio Varella: