Refugiados ucranianos sofrem com problemas de saúde, como febre e diarreia, diz OMS
A OMS também afirma graves quadros de depressão e ansiedade em refugiados ucranianos
O dia 24 de fevereiro de 2022 ano ficou marcado na história pela invasão da Rússia na Ucrânia. Desde então, diversos civis ucranianos vem sofrendo um caminho árduo para sair do país. De acordo com dados da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), divulgados nesta segunda-feira, 21, já são mais 3,48 milhões de refugiados do país em guerra.
Além do terrível percurso, muitos dos refugiados que estão em centros de acolhimento apresentaram problemas de saúde como febre, diarreia e hipotermia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda, há casos de pessoas que sofreram, até mesmo, de parada cardíaca e infecções do trato respiratório superior – passagens nasais, faringe e laringe.
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OMS ALERTA PARA SAÚDE MENTAL DE REFUGIADOS UCRANIANOS
Outro problema motivo de alerta da OMS foi a saúde mental dos refugiados. A entidade informou a necessidade de atendimentos psicológicos e de outros tratamentos médicos. A guerra desencadeou problemas de saúde mental em 500 mil ucranianos refugiados, conforme a organização. Ainda, a representante da OMS na Polônia, Paloma Cuchi, afirmou nesta terça-feira, 22, que mais de 30 mil dessas pessoas apresentam quadros graves de depressão e ansiedade.
“As pessoas com a saúde comprometida precisam de evacuação urgente e encaminhamento para especialistas para garantir a continuidade do tratamento. Por exemplo, crianças e adultos com câncer que precisam de diálise, pacientes com transtornos mentais e outros”, alertou Kucki.
